DNA de mulher morta após ser torturada é identificado na casa de suspeito em Sumaré
11/12/2025
(Foto: Reprodução) Imagem de câmera de segurança mostra vítima minutos antes de ser abordada por criminoso
Arquivo pessoal
A Polícia Civil de Sumaré confirmou, nesta terça-feira (9) que o sangue encontrado na casa do suspeito de torturar e matar uma mulher em março de 2025 era, de fato, da vítima.
O corpo de Marilza Machado de Oliveira foi encontrado no dia 13 de março amarrado, sem roupas, com cabelo raspado, ferimentos na cabeça e vários hematomas. Um inquérito foi instaurado para apurar a morte.
Em junho, o suspeito Marcelo Antônio de Paula Syrio foi preso preventivamente. Nesta terça, o laudo confirmou a presença do DNA da vítima na casa de Marcelo.
"Conseguimos solucionar o crime. O DNA da vítima na casa do suspeito confirma a autoria", disse o delegado Bruno Ramaldes Puppim, que conduz a investigação.
Ainda de acordo com o delegado, o inquérito foi relatado ao Ministério Público e ele acredita que o julgamento deve ser por júri popular.
Marcelo já ficou 15 anos preso, por crimes de extorsão mediante sequestro e roubo.
Investigação
No dia 13 de março de 2025, o corpo foi localizado por uma pessoa que caça animais no córrego, na altura da Rua Manaus, no bairro Nova Veneza.
Segundo a Polícia Civil, por conta do adiantado estado de decomposição, o corpo foi encaminhado ao IML de Americana para exame necroscópico e tentativa de identificação.
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As autoridades tiveram acesso a imagens que mostravam a vítima em um bar.
"O horário em que ela saía batia com o trajeto, para a casa do suspeito. Havia um disque-denúncia de uma mulher gritando na casa dele. Sendo ainda que a casa fazia fundos para o Ribeirão Quilombo", explicou o delegado.
Quando as autoridades cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, ele possuía a carteira roubada de outra vítima e foi preso por receptação.
Uma testemunha relatou que viu e ouviu Marcelo torturando Marilza. Os policiais encontraram sangue na casa de Marcelo, com a ajuda de luminol — composto químico que reage com a superfície contaminada e emite uma luz azul, revelando se tem ou não sangue oculto naquele lugar.
Uma corda semelhante à que Marilza estava amarrada também foi encontrada na casa do suspeito.
Nesta terça, o inquérito foi concluído com a confirmação do DNA da vítima na casa do autor.
Marcelo segue preso e não quis comentar as motivações do crime. Segundo o delegado, ele não conhecida a vítima e "provavelmente tinha algum interesse libidinoso, mas não é possível afirmar".
O crime foi registrado como homicídio qualificado e tortura no 3º DP de Sumaré.
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